Cortes na Oferta de Petróleo Continuam: Como o Mercado de Energia Pode Redefinir a Inflação e os Juros
EBC Financial Group analisa como a oferta controlada mantém o petróleo em alta, mudando inflação, juros e fluxos de capital.
DC, UNITED STATES, July 25, 2025 /EINPresswire.com/ -- Enquanto bancos centrais ao redor do mundo começam a flexibilizar a política monetária, outra força age no sentido oposto: a oferta restrita de petróleo. Principais produtores de energia estão mantendo cortes voluntários até o fim de 2025, mesmo com o crescimento da demanda e estoques ainda baixos.
Essa estratégia disciplinada de oferta estabeleceu um piso para os preços, com o Brent sendo negociado em torno de US$ 68,39 por barril, uma queda de 1,2% após as últimas sanções da UE, indicando que o mercado não espera grandes interrupções no fornecimento. Embora a volatilidade recente reflita realização de lucros de curto prazo e cautela entre os traders, projeções do Goldman Sachs e da AIE apontam para uma possível recuperação dos preços do petróleo à medida que a demanda volte a crescer no final de 2025.
“Vivemos em um mundo onde as decisões sobre a oferta de commodities podem rivalizar, ou até mesmo superar, a influência dos bancos centrais”, afirmou David Barrett, CEO do EBC Financial Group (UK) Ltd. “Ignorar essa dinâmica pode levar a uma precificação incorreta de classes inteiras de ativos — de câmbio e títulos a papéis indexados à inflação.”
Análises recentes de demanda indicam que as projeções da OPEP e da AIE para 2025 podem estar excessivamente pessimistas: apesar de preverem um crescimento de 700 mil a 1,29 milhão de barris por dia — o ritmo mais lento desde 2009 —, as importações de petróleo bruto da Ásia saltaram cerca de 510 mil barris por dia no primeiro semestre de 2025. Enquanto isso, a AIE alerta que as projeções atuais podem subestimar a demanda real, à medida que as viagens globais e a atividade industrial ganham força.
Combustível, Alimentos e Impactos Financeiros
Mesmo pequenas variações nos preços do petróleo fazem diferença. Os custos de transporte e alimentação estão subindo em economias dependentes de importações. Na Europa, onde o BCE acaba de iniciar seu primeiro ciclo de cortes de juros desde 2019, a inflação persistente de energia ameaça adiar novos afrouxamentos. Nos Estados Unidos, a continuidade da força nos preços dos combustíveis pode complicar decisões de política monetária ligadas ao CPI e a preocupações comerciais.
Bancos centrais em países como Índia, Tailândia e Filipinas, onde a inflação arrefeceu, mas permanece frágil, podem adiar cortes de juros enquanto os custos de energia importada continuam elevados.
Vencedores, Perdedores e Sinais do Mercado
Países exportadores de petróleo com fortes reservas fiscais têm se beneficiado dos preços elevados do petróleo, melhorando seus termos de troca e ampliando suas receitas. Enquanto isso, economias importadoras de petróleo enfrentam moedas enfraquecidas, déficits em conta corrente mais amplos e uma nova onda de volatilidade inflacionária.
Nos mercados financeiros globais, as expectativas de inflação implícita nos títulos do Tesouro dos EUA se consolidaram, com os breakevens de 5 anos subindo para cerca de 2,5% — o nível mais alto em meses. Os mercados cambiais também estão reagindo, com petro-moedas como o dólar canadense (alta de 0,3% em junho) e a coroa norueguesa superando seus pares. Investidores estão, cada vez mais, voltando a ações ligadas ao setor de energia, impulsionados por projeções de demanda em alta e um sentimento mais positivo no mercado de petróleo.
Posicionamento em Meio à Inflação Impulsionada pelo Petróleo: Um Guia para Traders
Para os traders, essa dinâmica representa ao mesmo tempo uma oportunidade e um senso de urgência. Como o petróleo segue sendo um motor central das expectativas de inflação, movimentos bruscos nos preços do crude podem gerar efeitos em cadeia nos mercados de câmbio, renda fixa e ações. Monitorar petro-moedas como o dólar canadense
(CAD) e a coroa norueguesa (NOK) pode oferecer sinais de direção sobre o sentimento no setor de energia, enquanto ativos indexados à inflação — como TIPS ou ETFs de commodities — tornam-se ferramentas de hedge cada vez mais atraentes.
O fortalecimento das taxas de breakeven indica que os mercados estão reavaliando os riscos de inflação no longo prazo, tornando ainda mais crítico o posicionamento em torno de ativos sensíveis a juros e operações de duration. Com os bancos centrais caminhando em uma linha tênue entre crescimento e inflação, traders que acompanham tanto os fluxos de commodities quanto as divergências de política monetária têm mais chances de antecipar viradas de mercado — e evitar serem pegos no lado errado de um regime de energia “alta por mais tempo”.
Para mais insights sobre os mercados de commodities, visite www.ebc.com.
Aviso Legal: Este artigo reflete as observações do EBC Financial Group e de todas as suas entidades globais. Não constitui aconselhamento financeiro ou de investimento. Operar com commodities e câmbio (FX) envolve riscos significativos de perda, podendo exceder o valor inicialmente investido. Consulte um assessor financeiro qualificado antes de tomar qualquer decisão de negociação ou investimento, pois o EBC Financial Group e suas entidades não se responsabilizam por quaisquer danos decorrentes do uso das informações aqui apresentadas.
###
Sobre o EBC Financial Group
Fundado no renomado distrito financeiro de Londres, o EBC Financial Group (EBC) é reconhecido por sua expertise em corretagem financeira e gestão de ativos. Com escritórios em centros financeiros estratégicos, incluindo Londres, Sydney, Hong Kong, Singapura, Ilhas Cayman, Bangkok, Limassol e mercados emergentes na América Latina, Ásia e
África, a EBC oferece aos investidores de varejo, profissionais e institucionais acesso a uma ampla gama de mercados globais e oportunidades de trading, incluindo moedas, commodities, ações e índices.
Reconhecido com múltiplos prêmios, o EBC está comprometido em manter padrões éticos elevados, com suas subsidiárias sendo licenciadas e regulamentadas dentro de suas respectivas jurisdições. O EBC Financial Group (UK) Limited é regulamentado pela Financial Conduct Authority (FCA) do Reino Unido; o EBC Financial Group (Cayman) Limited é regulamentado pela Cayman Islands Monetary Authority (CIMA); e o EBC Financial Group (Australia) Pty Ltd, juntamente com o EBC Asset Management Pty Ltd, são regulamentados pela Securities and Investments Commission (ASIC) da Austrália.
No núcleo da EBC Financial Group está uma equipe de veteranos da indústria com mais de 40 anos de experiência em grandes instituições financeiras. Tendo navegado por ciclos econômicos-chave, desde o Plaza Accord e a crise do franco suíço de 2015 até as turbulências do mercado durante a pandemia de COVID-19, promovemos uma cultura onde a integridade, o respeito e a segurança dos ativos dos clientes são primordiais, garantindo que cada relacionamento com o investidor seja tratado com a seriedade que merece.
Como Parceiro Oficial de Forex do FC Barcelona, a EBC oferece serviços especializados em toda a Ásia, LATAM, Oriente Médio, África e Oceania. Através de sua parceria com a Fundação das Nações Unidas e a maior campanha de base do mundo, United to Beat Malaria, a empresa contribui para iniciativas globais de saúde. A EBC também apoia a série de engajamento público 'What Economists Really Do' do Departamento de Economia da Universidade de Oxford, ajudando a desmistificar a economia e sua aplicação nos principais desafios sociais, promovendo uma maior compreensão pública e diálogo.
Michelle Siow
EBC Financial Group
michelle.siow@ebc.com
Visit us on social media:
LinkedIn
Instagram
Facebook
YouTube
X
Other
Legal Disclaimer:
EIN Presswire provides this news content "as is" without warranty of any kind. We do not accept any responsibility or liability for the accuracy, content, images, videos, licenses, completeness, legality, or reliability of the information contained in this article. If you have any complaints or copyright issues related to this article, kindly contact the author above.
